Olá, pessoal! O post hoje fala sobre a importância da comunicação interna e como isso pode influenciar em seu negócio, seja para o bem ou para o mal.
Toda empresa deve trabalhar a importância da comunicação interna para fazer com que o colaborador se identifique e crie elementos de identificação que o façam ter orgulho de trabalhar ali.
Vamos dar um exemplo de um operário de uma fábrica de capacetes. Certa vez, perguntamos a ele se os filhos tinham orgulho do que ele fazia. Instantaneamente, ele ficou surpreso com a pergunta, mas, depois de pensar um pouco, ele abriu um sorriso enorme e respondeu que tinha um filho pequeno que tem muito orgulho do trabalho dele.
E então perguntamos a ele como ele sabia disso, e ele nos respondeu dizendo que um dia chegou do serviço e ouviu o filho no portão conversando com um amiguinho. Ele dizia que o pai fazia aqueles capacetes que aparecem na televisão. O garoto tinha orgulho do que seu pai fazia, e isso também enchia o pai de orgulho.
A comunicação interna deve ajudar as pessoas a enxergar isso. Ela mostra aos colaboradores a importância do desenvolvimento daquilo que acreditam.
Para isso, a área de Comunicação e de Recursos Humanos deve fazer um trabalho de aprendizado, procurando, primeiro, conhecer melhor o perfil dos colaboradores.
A importância da comunicação e do conhecer o cliente
A comunicação interna não é muito diferente daquilo que fazemos com vendas, em que o primeiro passo é conhecer o cliente, e, depois, associar alguma característica ou benefício do produto aos anseios, expectativas e necessidades do mesmo.
Por exemplo, o cliente pode não estar interessado em comprar um carro novo, mas sim em ser visto como uma pessoa de status.
Já para outro, a intenção pode ser apenas a de ser visto como uma pessoa mais jovem ou mais arrojado etc.
Cada cliente tem um perfil, sendo assim, cabe ao vendedor fazer o casamento entre as características do carro com o perfil do cliente. O perfil tem que combinar com aquilo que o carro tem a oferecer.
A importância da comunicação interna da empresa funciona da mesma forma. A comunicação interna casa os interesses pessoais do colaborador com as diferentes facetas do trabalho que ele exerce.
Tudo na vida começa com comunicação. As guerras começam com comunicação ou com a falta dela, e terminam com comunicação de acordos. Entre uma coisa e outra é que acontecem as batalhas, os tiros e as explosões.
Toda atividade da empresa depende, portanto, de comunicação. E quando esta falha o colaborador irá trabalhar desmotivado achando que sua vida está fadada, ou com a importante tarefa de apertar um parafuso. Quando ele descobre que deixou de apertar um parafuso, percebe que o avião pode cair e matar 300 pessoas. Só aqui o colaborador vai valorizar o que faz.
Antes que isso aconteça, a empresa precisa se adiantar e garantir que cada colaborador enxergue o cenário como um todo e a importância de sua contribuição.
Existe uma comunicação entre a empresa e seus colaboradores, e uma comunicação entre os colaboradores entre si. Portanto, tão importante quanto a empresa saber o que comunicar é saber como comunicar, e também como ensinar a importância da comunicação a suas equipes.
Desenvolvendo a importância da comunicação interna
A segurança é outra área na empresa que depende muito de comunicação. Grande parte dos acidentes de trabalho ocorrem porque as pessoas não foram devidamente informadas dos riscos e de o que poderia ser feito para evita-los.
O primeiro passo para começar um trabalho de comunicação interna é procurar uma assessoria, em seguida, é preciso que se desenvolva um plano de comunicação que envolva não só a comunicação interna da empresa, mas também a externa.
As vantagens que vão surgir deste investimento são uma melhor qualidade, melhor satisfação da equipe, melhor clima organizacional, mais segurança, mais agilidade no trabalho e uma otimização dos processos em geral.
É importante que se apague da mente, de uma vez por todas, a ideia de que a comunicação na empresa é o que faz a agência de publicidade ao produzir peças publicitárias ou cartazes de segurança no trabalho. Definitivamente não.
A comunicação é estratégica, e ela deve ter, também, uma grande participação da área de Recursos Humanos, além de outras áreas.
O foco é o mesmo da empresa no mercado: as pessoas. Esse é o foco da comunicação na empresa, e o foco, também, do trabalho na empresa.
A empresa interage com seus clientes externos para desenvolver produtos e traduzir os benefícios desses produtos em um atendimento às necessidades e expectativas do seu mercado.
E a empresa interage com seus clientes internos também traduzindo os benefícios do que faz em conceitos que satisfaçam os diferentes perfis de seus colaboradores.
É importante que as mesmas coisas que os clientes externos procuram, ou seja, dinheiro, prazer e prestígio sejam também o que os clientes internos procuram, e sejam, então, atendidos pela comunicação da empresa.
Compramos alguma coisa porque ela nos ajuda a ganhar dinheiro ou economizá-lo. Ou ela nos dá prazer, ou nos traz prestígio, ou evita aborrecimentos, como é o caso de comprar um seguro.
Cabe à área de comunicação da empresa descobrir como transformar em dinheiro, prazer, prestígio ou percepção dessas coisas para o colaborador aquilo que a empresa faz ou o trabalho que o colaborador desenvolve na empresa.
O paralelo é uma alternativa
Como já explicamos, existe um trabalho prévio que é levantar o perfil da equipe. Em alguns casos a empresa produz algo tão pouco relevante para os seus colaboradores que ela se vê obrigada a criar uma área paralela ao interesse.
É o que acontece, por exemplo, quando a empresa cria um clube de futebol. Passa a investir na participação desse clube nos campeonatos locais e nos campeonatos regionais.
A bandeira do clube acaba sendo também a bandeira de cada um que trabalha ali, fazendo com que ele se sinta parte das vitórias e das derrotas do seu time de coração.
O formato de comunicação também precisa estar de acordo com a área de atuação da empresa e o perfil dos colaboradores.
Conhecemos um projeto interessante de uma agência de comunicação. Essa agência criou uma rádio que boleia para uma transportadora.
O problema da empresa era conseguir treinar e conversar com os motoristas sem que eles precisassem parar na sede da empresa, e, com isso, perder horas preciosas de trabalho, já que eles precisavam estar na estrada.
Essa ideia é interessante, pois mescla música, bate-papo e curiosidades que deixavam o motorista interessado o tempo todo, enquanto aprendiam conceitos e técnicas importantes para o trabalho.
Uma empresa deve entender que sempre que uma rádio corporativa ou uma TV corporativa é criada, ela também estará competindo pela atenção dos colaboradores, com todas as outras formas de atração que ele pode encontrar, ou seja, tudo aquilo que ele tem acesso, seja em mídias tradicionais ou na internet.
Por falar em internet, acreditamos que os meios eletrônicos estejam aos poucos substituindo os meios convencionais, mas sempre haverá espaço para diferentes plataformas de comunicação. Mesmo porque o perfil dos trabalhadores das empresas varia muito, e sempre encontramos níveis culturais e profissionais diferentes em uma mesma empresa.
Disso vem a necessidade de diversificar os meios, não só o discurso e a mensagem, mas os meios, e, às vezes, até disponibilizar mais de uma mídia para uma mesma mensagem.
O mais importante é a relevância da mensagem. É descobrir o que irá interessar ao trabalhador. Dizer que a empresa foi premiada sem mostrar em que isso é importante para a equipe, para ele, é perder tempo.
Anunciar a expansão das atividades sem mostrar que existirá, também, um aumento de oportunidades de carreira para quem já está lá pode dar a impressão de que a equipe precisará trabalhar mais, porém ganhando a mesma coisa.
Para cada ação ou mensagem, a área de comunicação deve sentar na cadeira do profissional ou do colaborador e tentar sentir como ele se sentirá quando escutar aquela notícia ou informação.
Portanto, em toda mensagem deve existir um benefício implícito para o colaborador, ou ele não vai se interessar.
Não seja mais um, faça a diferença
Já vimos muitos blogs de dentistas e achamos a coisa mais chata e desagradável, já que a maioria dos dentistas criam blogs para falar de si e do seu trabalho, ou então para mostrar fotos horripilantes de bocas escancaradas e dentes detonados. Isso pode ser até interessante para outros dentistas, mas não para o público em geral.
Outro dia, visitamos o blog de um dentista que é completamente diferente, já que ele publica curiosidades e, principalmente, suas percepções sobre dentes famosos.
Qualquer blog de celebridade atrai o público. Se meu blog falar dos dentes das celebridades vai atrair também a atenção.
Passear por aquele blog proporciona uma experiência agradável porque ele consegue fazer um casamento entre a curiosidade do leitor e os fatos ligados a sua profissão.
Assim deve ser também uma boa comunicação na empresa.
Ela sempre deve procurar descobrir o que os seus colaboradores buscam e, então, tentar fazer um paralelo entre o trabalho e o interesse dos seus colaboradores.
Os serviços da Vivo Consultores podem auxiliá-lo na comunicação interna da sua empresa, seja fornecendo hardwares que possibilitam a troca de informações, sistemas de controle para uma melhor administração até planos de internet que possibilitarão a todos terem acesso às informações disponibilizadas.
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